1° Ciclo de Debate da Juventude discute discriminação e o racismo entre os jovens

Mais de 50 pessoas participaram na noite desta sexta-feira (24/02) do 1° Ciclo de Debate da Juventude, realizado no Auditório Sebastião Jorge Chammé, no Centro Cultural Matarazzo. O evento, que teve como objetivo combater a discriminação e o racismo entre os jovens, além de promover uma discussão sobre o tema, contou com a presença de jovens, representantes de instituições e membros da comunidade. O encontro foi realizado pela Prefeitura de Presidente Prudente por meio da Assessoria Municipal da Juventude em parceria com o Conselho Municipal de Igualdade Racial (Comir).

Segundo o assessor da Juventude, Juliano Borges, o objetivo é tornar o evento trimestral visando novas discussões e levantando temas diferenciados, todos eles ligados ao segmento jovem. Ele conta que no decorrer dos encontros, a intenção é fomentar os diversos segmentos ligados à juventude, como por exemplo, o setor rural, a deficiência, os movimentos estudantis, e ainda a juventude negra, tema que abriu o primeiro debate. A ideia é fortalecer os segmentos da sociedade, através de políticas públicas ligadas ao Conselho Municipal da Juventude, e o Comir.

Participaram do encontro, a presidente do Comir, Ivonete Aparecida Alves, o coordenador nacional da Associação dos Agentes de Pastoral Negros (APN’s) do Brasil, Nuno Coelho, a representante das jovens feministas negras, Lia Lopes e o representante das APN’s, Edgar Moura Amaral.

Durante o evento, a Lia Lopes conversou com os presentes sobre temas relevantes à juventude, expondo um pouco do cenário brasileiro, a fim de criar uma interlocução e levantar sugestões de propostas que possam contribuir com o direcionamento de políticas públicas.

Já o coordenador nacional da Associação dos Agentes de Pastoral Negros (APN’s) do Brasil, Nuno Coelho, tratou sobre a juventude e a segurança pública. Na ocasião ele destacou a ausência de ações por parte do governo voltadas à juventude negra.

A presidente do Comir e representante do grupo cultural Nzinga Afro Brasil, Ivonete Aparecida Alves, disse que o evento visa ampliar o acesso do jovem a cultura afro-brasileira que hoje é desvalorizada.

Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação

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